PRODUTOS SUSTENTÁVEIS

Exporta Mais Amazônia conecta empresas do Norte a compradores internacionais em Belém

Programa da ApexBrasil busca ampliar exportações de produtos sustentáveis e fortalecer a economia da Amazônia

Belém, Pará
Foto: Augusto Miranda / Ag. Pará

De 19 a 22 de novembro, Belém, no Pará, sediará a segunda edição do Exporta Mais Amazônia, programa criado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para impulsionar as exportações de produtos sustentáveis e de alto valor agregado da Amazônia.

Participarão do evento 33 empresas da região Norte e 15 importadores de 12 países, incluindo Índia, China, Suíça, Rússia e Emirados Árabes Unidos.

O foco desta edição será nos setores de castanhas, temperos, geleias, molhos e açaí. O programa, que em 2023 movimentou mais de R$ 50 milhões em negócios durante sua primeira edição em Rio Branco (AC), tem como objetivo fortalecer a presença de produtos amazônicos no mercado global.

Visitas técnicas e rodadas de negócios

Os compradores internacionais realizarão visitas técnicas a polos produtivos da região no dia 19 de novembro, conhecendo o processo produtivo de empresas como a fábrica de açaí 100% Amazônia, a Horta da Terra, especializada em temperos, e a Mutran Exportadora, que trabalha com castanha-do-Brasil. Também está prevista uma visita à Ilha do Combu, no dia 20, onde os participantes terão a oportunidade de imersão na biodiversidade amazônica.

Segundo André Laudemir Muller, gerente de agronegócio da ApexBrasil, essas visitas são estratégicas para aumentar a confiança dos compradores. “Ao ver de perto o processo produtivo – a floresta, o extrativismo e o beneficiamento – os compradores se engajam mais com a questão socioambiental da Amazônia”, afirmou.

As rodadas de negócios ocorrerão no dia 21, na sede do Senai, onde as empresas locais terão suporte técnico para negociar diretamente com os importadores.

Amazônia em foco global

Jorge Viana, representante da ApexBrasil, destacou a importância do evento para a internacionalização da produção amazônica. “Esse programa aproxima o empresariado amazônico dos mercados internacionais e organiza o setor produtivo para mostrar ao mundo o potencial da região”, disse.