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PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

Exportação do agronegócio em setembro atinge recorde

Desempenho foi puxado pelo aumento nas vendas de carnes, açúcar e celulose, que compensaram resultados negativos de outros setores

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Foto: Porto de Paranaguá

As exportações brasileiras de produtos agropecuários alcançaram em setembro US$ 14,194 bilhões, informou o Ministério da Agricultura, em nota. O valor é recorde e 3,6% superior ao obtido em igual mês do ano passado, o equivalente a um aumento de US$ 495 milhões ante os US$ 13,699 bilhões registrados um ano antes. O setor representou 49,3% dos embarques totais do país no último mês.

“Esse resultado positivo da balança comercial foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento do volume exportado”, disse o ministério.

De acordo com nota técnica da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) da pasta, o desempenho das exportações do agronegócio de setembro foi puxado pelo aumento nas vendas de carnes, açúcar e celulose, que compensaram resultados negativos de outros setores.

As vendas externas de café verde (+ US$ 496,94 milhões), celulose (+ US$ 392,92 milhões), carne bovina in natura (+ US$ 251,39 milhões), açúcar de cana em bruto (+ US$ 200,48 milhões) e carne de frango in natura (+ 141,41 milhões) aumentaram em US$ 1,48 bilhão na comparação anual. Em contrapartida, houve queda de US$ 1,42 bilhão nos embarques de soja em grão e milho em setembro.

O índice de preço dos produtos exportados pelo agronegócio, por sua vez, subiu 1,3% ante setembro do ano passado, enquanto o volume comercializado ao exterior aumentou 2,3%.

Os principais produtos exportados no último mês foram complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações, além do café. Juntos, representaram 84,6% de tudo o que foi exportado pelo agronegócio brasileiro no último mês.

Entre os destinos, a China se manteve como a principal importadora de produtos do agronegócio brasileiro em setembro, seguida por Estados Unidos e Países Baixos. Os embarques brasileiros à China, contudo, caíram 32,4% em setembro, com as vendas externas recuando para US$ 3,50 bilhões.

“A queda nas vendas reduziu a participação da China para 24,7%, ou cerca de um quarto de todo o valor exportado pelo agronegócio brasileiro. Os dois principais produtos que explicam, em grande parte, a redução das vendas à China foram a soja em grão e o milho”, explicou a secretaria na nota técnica.

Em setembro, o país desembolsou US$ 1,64 bilhão com a importação de produtos agropecuários, aumento de 24,7% ante igual mês de 2023. Os principais produtos agropecuários importados pelo Brasil no último mês foram trigo (US$ 149,16 milhões; +30,9%); papel (US$ 90,22 milhões; +15,3%); azeite de oliva (US$ 68,24 milhões; +39,3%); salmões (US$ 67,76 milhões; +19,7%); malte (US$ 58,77 milhões; -10,2%); vinho (US$ 51,81 milhões; +32,7%); arroz (US$ 48,94 milhões; +8,1%); leite em pó (US$ 48,63 milhões; +4,6%), e óleo de palma (US$ 39,96 milhões; +45,2%).

Acumulado do ano

De janeiro a setembro, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 125,892 bilhões, recuo de 0,2% ante igual período do ano passado. “Esse resultado se deu em função da retração no índice de preços, de 6,7%, que não compensou o aumento na quantidade exportada, de 6,9%”, observou a secretaria.

Juntos, complexo soja (US$ 47,32 bilhões), carnes (US$ 18,87 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 14,76 bilhões), produtos florestais (US$ 12,82 bilhões) e café (US$ 8,36 bilhões) representaram 81,1% das vendas externas do agronegócio brasileiro entre janeiro e setembro de 2024. A participação do agronegócio nas exportações brasileiras recuou de 49,8% nos nove meses de 2023 para 49,3% no acumulado até setembro deste ano.

Já as importações de produtos agropecuários cresceram 15,9% nos nove meses do ano em relação a igual período do ano anterior, para US$ 14,472 bilhões, equivalente a 7,4% do total internalizado pelo país no período. O saldo da balança comercial do setor ficou positivo em US$ 111,421 bilhões, abaixo dos US$ 113,697 bilhões de igual período de 2023.

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