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Agricultura

Indústria diz que há instabilidade no fornecimento de matéria-prima para defensivos

O Sindiveg disse que suas 26 indústrias associadas têm relatado "frequentemente alguma instabilidade" no fornecimento de matéria-prima

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que representa as fabricantes de agroquímicos, disse que suas 26 indústrias associadas têm relatado “frequentemente alguma instabilidade” no fornecimento de matéria-prima para a produção de defensivos agrícolas.

“Devido a problemas ligados à oferta global e à logística internacional, provocados pela pandemia e por questões internas de países produtores”, disse o Sindiveg, em nota.

A manifestação da entidade ocorre depois que vieram à tona reclamações de produtores de atraso na entrega e falta de atrazina – herbicida utilizado nas lavouras de milho – no mercado brasileiro.

Os relatos foram informados pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).

O Sindiveg não comentou diretamente sobre os atrasos reportados na entrega de atrazina, mas disse que o momento exige “bom planejamento” das necessidade de produtos por parte de todos os elos da cadeia de produção.

“Porém, reiteramos que as indústrias associadas cumprem com absoluto comprometimento sua função de supridoras de insumos essenciais para a agricultura, tendo contribuído decisivamente para o contínuo aumento da produção de alimentos, fibras e energia de origem vegetal”, afirmou o sindicato na nota.

O Sindiveg observou ainda que é uma entidade de atuação setorial, sem ingerência nas empresas associadas e no mercado.

matéria prima, defensivos agrícolas, agrotóxicos
Foto: Mapa
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