Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

NÃO FOI PRA FRENTE!

Governo retira fiscalização do Pix após fake news e repercussão negativa

Regras de fiscalização para operações acima de R$ 5.000 para pessoas físicas deixam de valer

Pix
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Após ampla repercussão negativa e postagens com fake news, o governo decidiu revogar nesta quarta-feira (15) o ato normativo que alterava as regras de fiscalização da Receita Federal nas operações do Pix.

O anúncio foi feito pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e pelo Ministério da Fazenda, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim, as regras de fiscalização para operações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas, iniciadas em janeiro, deixam de valer.

De acordo com o ministro da Economia, Fernando Haddad, o governo editará ainda uma medida provisória (MP) que equipara o pagamento em Pix ao realizado em dinheiro. O objetivo é que os pequenos comércios possam cobrar taxas diferentes para os valores digitais ou em espécie.

O ministro Fernando Haddad chamou todo o imbróglio de “manipulação de opinião pública”. “O estrago está feito, inclusive com senadores e deputados agindo contra o Estado brasileiro. Eles vão responder por isso”, afirmou.

Segundo Haddad, a MP vai focar na proteção e garantia do Pix e, além disso, vai tirar dúvidas que têm sido levantadas desde que as novas regras entraram em vigor. “Para não dar força aos mentirosos, que podem conturbar a aprovação da MP, essa normativa sai de cena para que os parlamentares olhem para o que é importante”, afirmou o ministro, em coletiva de imprensa.

Fake news sobre o Pix

Informações falsas, como taxações no Pix, quebra de sigilo fiscal, taxação para empreendedor e até boletos sobre débitos que não existem estavam circulando nas redes sociais nos últimos dias após a Receita Federal anunciar a norma que entraria em vigor agora em janeiro.

Na verdade, o que mudaria seria que as instituições financeiras (como bancos digitais e operadoras de pagamentos, a exemplo das “maquininhas”) repassariam à Receita informações de movimentações que excedessem R$ 15 mil mensais, no caso de pessoa jurídica (como o MEI, a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte), e R$ 5 mil mensais se fosse de pessoa física.

“Não haverá nenhuma cobrança sobre o Pix. É importante estar atento, pois criminosos estão gerando boletos falsos sobre supostas taxas referentes ao uso do Pix para aplicar golpe”, disse a Receita Federal, em comunicado.

Por fim, o órgão assegurava que “não existe tributação sobre Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.

Sair da versão mobile