O Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) caiu 0,69% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado variação de 0,60%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 8,43% no ano e de 8,82% em 12 meses. Em agosto de 2021, o índice subira 1,18% no mês e acumulava elevação de 32,84% em 12 meses.
“Os números do IPC ainda repercutem a redução do ICMS para energia elétrica e gasolina, efeito que deve perder força ao longo do mês de agosto. Já para o IPA, importantes commodities sustentam a queda do indicador, com destaque para minério de ferro (de -5,93% para -11,09%), carne bovina (de -0,46% para -5,93%) e soja (de -0,78% para -2,14%)”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
A taxa do grupo bens intermediários passou de 1,59% em julho para 0,19% em agosto. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 9,07% para 1,74%. O índice de bens intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,18% em agosto, ante queda de 0,03% no mês anterior.
Outros números do IGP-10
O IGP-1o do grupo matérias-primas brutas passou de -0,91% em julho para -1,90% em agosto. As principais contribuições para o recuo da taxa partiram dos seguintes itens:
- Minério de ferro (-5,93% para -11,09%);
- Soja em grão (-0,78% para -2,14%);
- Café em grão (3,99% para -2,25%).
Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: leite in natura (7,91% para 14,45%), aves (-0,73% para 1,92%) e cana-de-açúcar (-0,93% para 0,31%). As informações são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).