O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou de 0,10% no encerramento de março para 0,18% na primeira quadrissemana de abril. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,60% em 12 meses, ante 2,93% na leitura anterior.
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Nesta apuração, quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimo: Educação, Leitura e Recreação (-2,22% para -1,80%), Alimentação (0,56% para 0,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,42%) e Vestuário (-0,03% para 0,09%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (-12,03% para -11,01%), hortaliças e legumes (-0,54% para 2,74%), medicamentos em geral (-0,20% para 0,72%) e roupas femininas (-0,15% para 0,19%).
Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Despesas Diversas (0,42% para 0,20%), Transportes (0,21% para 0,17%) e Habitação (0,53% para 0,52%), puxados, respectivamente, por serviços bancários (0,74% para 0,34%), gasolina (0,35% para -0,04%) e aluguel residencial (2,61% para 2,23%).
O grupo Comunicação (-0,31% para -0,31%) repetiu a taxa de variação da última apuração, com serviços de streaming (0,86% para 1,65%), em sentido ascendente, mas mensalidade para TV por assinatura (0,23% para 0,01%) em sentido descendente.
Influências
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de aluguel residencial (2,61% para 2,23%); tomate (3,19% para 10,31%); cebola (17,35% para 14,16%); plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%) e tarifa de eletricidade residencial (0,35% para 0,60%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-12,03% para -11,01%); batata-inglesa (-16,51% para -14,36%); combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,46% para -0,67%); contrafilé (-1,60% para -2,47%) e cenoura (-6,51% para -4,88%)