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Agronegócio

Índice de Preços ao Consumidor subiu 0,81% em novembro, maior variação desde 2015

De acordo com o IBGE, no ano, o índice acumula alta de 3,13%. O acumulado dos últimos 12 meses é de 4,22%

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Foto: USP

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,81% em novembro, 0,13 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de outubro (0,94%). Foi a maior variação para um mês de novembro desde 2015, quando o IPCA-15 foi de 0,85%, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

No ano, o índice acumula alta de 3,13%. O acumulado dos últimos 12 meses é de 4,22%, acima dos 3,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2019, a taxa foi de 0,14%.

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro, com destaque para Alimentação e bebidas (2,16%), que contribuiu com 0,44 p.p. no índice do mês. O segundo maior impacto (0,20 p.p.) veio dos Transportes (1,00%), que desaceleraram frente ao mês anterior (1,34%). Já os grupos Artigos de residência (1,40%) e Habitação (0,34%) apresentaram resultados próximos aos de outubro, quando variaram 1,41% e 0,40%, respectivamente. Os demais ficaram entre o 0,01% de Educação e o 0,96% de Vestuário.

O grupo Alimentação e bebidas variou 2,16% em novembro e acumula alta de 12,12% no ano. Os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 2,69%, influenciados pela alta de alguns itens importantes na cesta das famílias, como as carnes (4,89%), o arroz (8,29%) e a batata-inglesa, que passou de -4,39% em outubro para 33,37% em novembro. O tomate (19,89%) e óleo de soja (14,85%) também subiram, embora este último tenha desacelerado em relação ao mês anterior (22,34%). No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida, cujos preços caíram 3,81%.

Já a alimentação fora do domicílio acelerou de 0,54% em outubro para 0,87% em novembro, principalmente em função da alta do lanche (1,92%). A refeição, por sua vez, variou 0,49%, frente à alta de 0,93% no mês anterior.

Quanto aos índices regionais, todas as regiões pesquisadas apresentaram variação positiva. O menor resultado foi verificado na Região Metropolitana de Recife (0,31%), especialmente por conta da queda nos preços da gasolina (-1,37%). Já a maior variação foi observada no município de Goiânia (1,26%), onde a alta de 3,25% nos preços da gasolina foi a principal responsável pelo resultado observado no mês.

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