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Economia

Índice de Preços ao Produtor tem a maior deflação da série histórica

Indicador recuou mais de 3% em agosto, aponta o IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda recorde de 3,11% em agosto, informou nesta quarta-feira (28), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de julho foi revista de um avanço de 1,21% para uma elevação de 1,13%.

O IPP mensura a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 7,91% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 12,16%.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve queda de 14,18% em agosto, após a redução de 0,25% registrada em julho. Já a indústria de transformação registrou recuo de 2,46% em agosto, ante uma alta de 1,21% no IPP de julho.

Variações de preços ao produtor por setor

dólar
Foto: Pixabay

As quatro maiores variações foram em:

  1. Indústrias extrativas (-14,18%);
  2. Refino de petróleo e biocombustíveis (-6,99%);
  3. Metalurgia (-3,91%);
  4. Alimentos (-3,74%).

A maior influência foi em refino de petróleo e biocombustíveis, responsável por -0,95 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -3,11% da indústria geral. Outras atividades em destaque foram alimentos, com -0,88 p.p. de influência, indústrias extrativas (-0,79 p.p.) e metalurgia (-0,25 p.p.).

O acumulado no ano atingiu 7,91% ante 11,37% de julho/2022. As maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (26,49%), papel e celulose (14,45%), minerais não-metálicos
(13,21%) e bebidas (13,02%). As principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis: 2,95 p.p., alimentos: 1,60 p.p., outros produtos químicos: 0,53 p.p. e veículos automotores: 0,52 p.p..

Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Safras.

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