As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 5,38% para 5,33% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A nova projeção foi divulgada na manhã desta segunda-feira (22).
A previsão de inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — diminuiu de 7,04% para 6,82%. Enquanto isso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) caiu de 4,76% para 4,70%.
Para 2022, as instituições financeiras reduziram de 7,02% para 6,82% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de -1,12% para -1,80%. Por outro lado, a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 11,12% para 10,78%.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 na pesquisa Focus reduziu de 0,41% para 0,39%. A projeção para 2022 aumentou de 2,00% para 2,02%. A previsão para a taxa básica de juros (Selic) se manteve em 11,00% ao final de 2023.
Boletim Focus: inflação, PIB e câmbio
Para 2022, a estimativa do Boletim Focus para a taxa Selic manteve-se em 13,75%. A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar. Nesse quesito, a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar.
A previsão de superávit comercial em 2023 se manteve em US$ 60,00 bilhões, mesmo valor observado na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 30 bilhões. Esse número é igual ao saldo negativo de US$ 30 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 65,00 bilhões.