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Logística

CNA diz que investimento em logística é essencial para o agro em 2020

A continuidade dos leilões para expansão dos corredores de exportação garantirão ao setor a tranquilidade para continuar atingindo safras recordes, diz entidade

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Foto: Governo Federal

Para ajudar o setor agro a se preparar para o próximo ano, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou sua perspectiva para a economia brasileira em 2020, incluindo entre vários temas as expectativas em relação a logística e infraestrutura. de transporte.

Segundo a CNA, a preocupação brasileira nesse tema é para tentar melhorar a posição do Brasil no ranking global de competitividade. Para se ter uma ideia, dos 141 países avaliados, o Brasil encontra-se no 78º lugar, em infraestrutura de transportes, sendo a pior colocação quando avaliada a qualidade das rodovias (116ª posição).

Comparado aos países do Brics (emergentes), o Brasil apresenta-se em último lugar, sendo a China, 24º; a Índia, 28º; a África do Sul, 45º; e a Rússia, 49º.

“O governo manterá a meta de elevar os aportes de capitais em infraestrutura para melhorar essa condição, tanto que se espera. até 2022, que a taxa de investimento alcance 3,8% do produto interno bruto (PIB), o dobro do disponibilizado atualmente”, indica a entidade.

Aliás, a previsão para 2020, em termos de investimento, é maior que neste ano, inclusive com recursos públicos, advindos de fundos vinculados a setores do Ministério da Infraestrutura, que se encontram paralisados (em torno de R$ 30 bilhões).

“A continuidade dos leilões para expansão dos corredores de comércio ou exportação garantirão ao setor agropecuário a tranquilidade para continuar atingindo safras recordes, nos anos que seguem”, afirma o presidente da entidade, João Martins.

O Programa de Concessões em Infraestrutura deverá atrair R$ 50 bilhões em 2020, afirma a CNA. Mas, é essencial criar alternativas que equilibrem a matriz de transportes, retirando da rodovia a responsabilidade de escoar produtos por longas distâncias e a custos proibitivos.

“Nesse sentido, a primeira ação do governo é a de declarar o tabelamento obrigatório de fretes inconstitucional”, diz a CNA.

Outras mudanças de natureza regulatória incluem a promulgação da lei da navegação de cabotagem, bem como do projeto de lei que simplifica a ampliação e uso de linhas férreas pelo regime de autorização

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