A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) autorizou a liberação da primeira parcela de R$ 400 milhões do aditivo de R$ 3,6 bilhões para as obras da ferrovia Transnordestina, que ligará os estados do Ceará e do Piauí.
Considerada o maior projeto nacional de infraestrutura logística, a ferrovia é estratégica para o transporte de alimentos e insumos, atendendo tanto o mercado interno quanto a exportação. Segundo o Ministério dos Transportes, o empreendimento é uma prioridade do Governo Federal.
“As obras da Transnordestina retomaram o ritmo em 2023, com a volta de investimentos federais. O empenho do governo é para que a entrega da Fase 1 da ferrovia ocorra até 2027 e até 2029 a Fase 2”, informou a pasta.
A Transnordestina, quando concluída, cruzará os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. O repasse de recursos será realizado por meio de crédito do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).
Retomada no ramal pernambucano
O Ministério dos Transportes também destacou que, em 2021, por inviabilidade financeira, o governo da época excluiu o ramal pernambucano da Transnordestina do contrato de concessão. No estado, as obras haviam avançado até Custódia, no Sertão.
Agora, o governo federal planeja retomar o trecho entre as cidades de Salgueiro e o Porto de Suape como uma obra pública, integrando o projeto ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), com prioridade na destinação de recursos.
A Infra S.A. é a responsável pela elaboração do projeto executivo. Segundo o Ministério dos Transportes, a previsão é de que o planejamento seja concluído até o segundo semestre de 2025. “O Governo Federal destinou inicialmente R$ 450 milhões ao segmento, com possibilidade de ajustes após a finalização do projeto”, informou a nota oficial.
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