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'Temos que alimentar os nossos doentes, a nossa população', diz Guedes

Em vídeo publicado nas redes sociais do Ministério da Economia, o ministro defendeu a manutenção de atividades essenciais como o agronegócio e a saúde

Em vídeo publicado no início da tarde desta sexta-feira, 27, pela assessoria de imprensa do ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes diz que é preciso “impedir a desorganização da economia brasileira e uma crise de abastecimento no Brasil”.
Logo no início da publicação, o ministro comenta que o país já foi atingido pela “onda” da “calamidade de saúde pública” e que, “dependendo de nossa reação”, podemos ser atingidos por uma segunda onda “que vem na esteira da primeira e ameaça nossos empregos e uma crise econômica como nunca sofremos antes”.
“Temos que ficar nesse isolamento agora por um tempo para nos protegermos e furarmos essa primeira onda [da calamidade na saúde]. Mas, se nós não percebermos que atividades fundamentais, como a própria saúde – os médicos, os heróis, que estão nos protegendo na saúde -, os produtores rurais – que estão mandando o abastecimento pra cidade -, os caminheiros – que estão transportando essa comida pra cidade -; se nós não lembrarmos que temos que continuar resistindo com a nossa produção econômica também, nós vamos ter aquele fenômeno de todo mundo ter o recurso, mas as nossas prateleiras estarão vazias porque nós deixamos a organização da economia brasileira entrar em colapso”, explicou Guedes.
O ministro ainda defende o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, apresentado nos últimos dias, de retomar as atividades econômicas isolando apenas idosos e grupos de risco. “O alerta do presidente é, sim, vamos cuidar de nossa saúde, mas não podemos esquecer que ali na frente nós temos o desafio de continuar produzindo. Nós temos que alimentar os nossos doentes, temos que alimentar a população, as crianças, os jovens”.
No vídeo, Guedes também retoma as medidas econômicas tomadas pelo ministério durante a pandemia, como a inclusão de 1,2 milhão de famílias no programa Bolsa Família e a disponibilização de R$600 mensais aos profissionais autônomos. Pertencente ao grupo de risco do novo coronavírus, Paulo Guedes está trabalhando da casa dele no Rio de Janeiro. O “posto Ipiranga” finaliza o pronunciamento com uma mensagem de incentivo. “O Brasil vai atravessar essas duas ondas. Nós, juntos, vamos superar isso: o presidente da república, o Congresso, o povo brasileiro, os empresários brasileiros que não vão deixar a produção ser desorganizada. Vamos sair mais fortes e unidos do lado de lá.”