Agronegócio

País registra perda de 10,9 mil vagas de empregos formais em junho

Apesar do resultado geral, a agropecuária foi o setor que apresentou o melhor desempenho, com a abertura de 36.836 novas vagas

Carteira de trabalho, Reforma da Previdência
Foto: Governo Federaldadps

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que, em junho, o mercado formal de trabalho apresentou melhora em relação a maio. Junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520) do que maio. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 28.

Com isso, o saldo do mês ficou negativo em 10.984 vagas, número inferior ao registrado em maio (-350.303). Em junho, foram 895.460 admissões e 906.444 desligamentos. Em maio, os números foram 722.940 e 1.073.243, respectivamente.

Com relação a abril, pior mês em termos das admissões, houve um incremento de 43% e queda de 41% nas demissões.

No acumulado do ano, o saldo do emprego formal fechou o primeiro semestre negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos.

A quantidade total de vínculos ativos com carteira assinada ficou em 37.611.260. E o salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.696,92.

Setores

A agropecuária foi o setor com o melhor desempenho, com a abertura de 36.836 novas vagas, seguido pela construção civil que registrou um saldo positivo de 17.270 postos de trabalho. Comércio e serviços registram saldos negativos com o fechamento de 16.646 e 44.891 vagas, respectivamente.

Regiões

Entre as regiões, Centro-Oeste, Norte e Sul tiveram resultados positivos, com saldos de 10.010, 6.547 e 1.699, respectivamente. O pior resultado foi o da região Sudeste que fechou o mês com menos 28.521 vagas. Já no Nordeste o saldo ficou negativo em 1.341.

Entre as Unidades da Federação, o melhor resultado foi registrado em Mato Grosso com a abertura de 6.709 postos de trabalho. Em contrapartida, o pior resultado foi no Rio de Janeiro que em junho registrou o fechamento de 16.801 vagas.