Paralisadas desde 2023, as Fábricas de Fertilizantes (Fafens) de Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE) poderão voltar a operar em 2025 sob gestão da Petrobras. A reintegração das unidades ao sistema da estatal depende da aprovação da diretoria executiva da empresa.
As fábricas estavam arrendadas à Unigel desde 2019. A Fafen-BA, hibernada em 2018, produzia amônia, ureia, gás carbônico e Arla 32, enquanto a Fafen-SE era especializada na produção de ureia fertilizante, ureia para uso industrial, amônia, gás carbônico e sulfato de amônio, também utilizado como fertilizante.
Outras fábricas em análise
No ano passado, a Petrobras já havia comunicado a intenção de retomar as atividades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR). O Congresso Nacional aprovou um crédito de R$ 300 milhões para reativar a unidade em Araucária (PR), fechada em 2020.
Além disso, a unidade de Três Lagoas (MS), atualmente em hibernação, também pode ter sua produção retomada em 2025, caso a proposta seja aprovada pela diretoria da Petrobras.
Impacto na economia e geração de empregos
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a retomada das fábricas tem o potencial de gerar empregos diretos e indiretos, oferecendo postos de trabalho de qualidade e com boa remuneração.
Para Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, a reativação das fábricas representa um avanço estratégico para o Brasil. “A retomada reafirma o compromisso do governo federal com as necessidades essenciais do país, coloca a Petrobras como motor do desenvolvimento e reforça o protagonismo no Plano Nacional de Fertilizantes”, destacou.
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