Economia

PIB do 2º trimestre deve ser de +0,8%, estima economista do Banco Original

Dado deve ser divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Os números referentes ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano serão positivos. Ao menos é o que acredita o economista Eduardo Vilarim, do Banco Original.

Durante entrevista à edição desta segunda-feira (29) do telejornal ‘Mercado & Companhia’, Vilarim afirmou que, segundo as projeções feitas pela equipe do banco, uma empresa do grupo J&F, a economia brasileira apresentará oscilação positiva de 0,8% no período em questão.

“Liderado, basicamente, pelos resultados do setor de serviços e da agropecuária” — Eduardo Vilarim

O economista observa, ainda, que a atividade ligada à produção rural será uma das grandes responsáveis pela alta a ser confirmada. “Liderado, basicamente, pelos resultados do setor de serviços e da agropecuária”, afirmou o entrevistado ao conversar com a apresentadora Queli Ávila.

“Do lado da demanda, você tem o consumo da família ajudando bastante o indicador. Elas foram beneficiadas pelo Auxílio Brasil, cortes do ICMS e liberação do FGTS e do INSS”, disse o economista, que, por fim, chamou a atenção para o saldo positivo na geração de empregos no país em julho — somente a agropecuária foi responsável por mais de 15 mil contratações.

PIB brasileiro e economia dos EUA

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Foto: Pixabay

Enquanto a economia brasileira tende a avançar, o momento econômico dos Estados Unidos não é dos melhores. Na última semana, o presidente do Federal Reserve (Fed), que é o Banco Central norte-americano, reforçou a necessidade de se tomar medidas na tentativa de combater a inflação.

Segundo Jerome Powell, a economia dos Estados Unidos vai precisar de uma política monetária apertada por mais algum tempo. Ao fim de julho, o Fed já havia elevado a taxa básica de juros do país em 0,75 ponto percentual, para o intervalo de 2,25% a 2,5%. Na visão de Eduardo Vilarim, essa movimentação mostra que a tarefa do governo norte-americano para controlar a inflação será de “médio a longo prazo”.