Com uma fabricação nacional de azeite ainda pequena, o Brasil depende quase integralmente do mercado europeu para se abastecer.
Contudo, os últimos anos foram desafiadores para os principais produtores, como Espanha e Portugal. Problemas climáticos reduziram a oferta e fizeram o preço do produto disparar, fator perceptível nas gôndolas de supermercados de todo o país. Entretanto, o desembolso para aquisição do item tende a se normalizar em 2025.
O professor da Esalq-USP Carlos Vian destaca que há positiva previsão de safra para a Europa e outros importantes produtores, casos de Oriente Médio e norte da África. “Com isso, as projeções são de de melhoria de estoques e de redução dos preços para os próximos meses”.
Segundo ele, o preço médio do azeite, incluindo os extra virgem e os de menor qualidade, já teve redução em torno de 18%, decréscimo que também deve ser no Brasil.
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“No Brasil ainda não houve uma redução de preço, mas temos uma tendência de estabilização para 2025 e a expectativa é que aqui essa redução também ocorra”.
De acordo com Vian os reflexos ainda não foram sentidos pelos consumidores nacionais porque o varejo ainda precisará se desfazer do estoque de azeite comprado a preços mais elevados para, posteriormente, renovar sua oferta com os patamares reduzidos.