O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central mostrou ligeira melhora no cenário de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e estabilidade para 2023. A mediana para a alta do PIB em 2022 passou de 2,76% para 2,77%, contra 2,71% há um mês. Já a estimativa para a expansão do PIB em 2023 seguiu em 0,70%, ante 0,59% um mês antes.
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Considerando apenas as 33 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 variou no sentido contrário, de 2,77% para 2,76%. No caso de 2023, a mediana passou de 0,70% para 0,68%.
O Relatório Focus ainda mostrou manutenção da projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,80%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,70% e 2,00%, nessa ordem.
Relação dívida/PIB
O Relatório de Mercado Focus indicou ainda leve melhora na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana caiu de 58,45% para 58,00%, contra 58,40% um mês atrás.
Já a perspectiva para a relação entre resultado primário e o PIB deste ano passou de superávit de 1,00% para 1,10%. Há um mês, a mediana era de 1,00% do PIB. A relação entre déficit nominal e PIB em 2022 variou de 6,10% para 6,00%, contra 6,40% de quatro semanas antes.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB passou de 62,90% para 61,40%, de 63,39% há um mês. A mediana para o déficit primário piorou de 0,50% para 0,55% do PIB, ante 0,50% de quatro semanas antes. Para o rombo nominal, a projeção passou de 7,50% para 7,75%, ante 7,70% de quatro semanas atrás.
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