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Economia

Projeção de alta do PIB de 2023 continua em 1%, aponta Focus

Para o ano que vem, o relatório do Banco Central mostrou queda marginal na estimativa de crescimento do PIB, de 1,41% para 1,40%

O Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (8), mostrou estabilidade no cenário de crescimento econômico para este ano. A mediana das projeções para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 continuou em 1%, mesmo nível da semana passada. Há um mês estava em 0,91%. Já considerando apenas as 63 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 avançou de 1,00% para 1,02%.

Para 2024, o Relatório Focus mostrou queda marginal na estimativa de crescimento do PIB, de 1,41% para 1,40%, contra 1,44% de um mês atrás. Considerando apenas as 57 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024 cedeu de 1,40% para 1,37%.

Em relação a 2025, a mediana se manteve em 1,80%, de 1,76% quatro semanas antes. O Boletim Focus ainda trouxe a estimativa para 2026, que continuou em 1,80%, repetindo a taxa esperada há um mês.

O Banco Central elevou sua estimativa para o crescimento do PIB deste ano de 1,0% para 1,2% no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. Já na grade de parâmetros divulgada em março pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, a estimativa do governo para a expansão da atividade em 2023 passou de 2,10% para 1,61%.

A projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2023 subiu de 60,55% para 60,70% no Boletim Focus desta semana, de 61,15% de um mês antes.

Já a projeção para o déficit primário em 2023 continuou em 1% do Produto Interno Bruto, de 1,01% quatro semanas antes. Para o déficit nominal este ano, a mediana também permaneceu em 7,80%, mesmo porcentual de um mês atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Selic

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) de maio, a expectativa para a taxa básica de juros no fim de deste ano continuou estável no Boletim Focus. Na semana passada, o Copom decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano pela sexta reunião seguida.

A mediana para os juros básicos no fim de 2023 seguiu em 12,50% ao ano. Para o término de 2024, a expectativa também continuou em 10,00% pela 12ª semana consecutiva. Há quatro semanas, as estimativas eram de 12,75% e 10,00%, nessa ordem.

Considerando apenas as 95 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2023 permaneceu em 12,50%. Para o fim de 2024, seguiu em 10,00%, com 93 atualizações na última semana.

Na terceira reunião do Copom no novo governo Lula, o colegiado afirmou que a apresentação do arcabouço fiscal reduziu parte da incerteza, mas que a conjuntura é marcada por um processo de desinflação que tende a ser lento em meio às expectativas de inflação desancoradas. Segundo o colegiado, esse contexto demanda maior atenção na condução da política monetária.

O BC ainda repetiu que vai continuar vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa Selic por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação à meta. Mas acrescentou que o cenário de retomada da alta de juros é menos provável, embora garanta que não hesitará em tomar esse caminho caso o processo de desinflação não ocorra como o esperado.

Na Focus, a projeção para a Selic no fim de 2025 continuou em 9,00%, mesma mediana de quatro semanas atrás. O boletim ainda trouxe a projeção para a Selic no fim de 2026, que subiu de 8,88% para 9,00%, de 8,75% um mês antes.

Dívida

Para 2024, a projeção para a dívida líquida subiu de 64% para 64,10% do PIB, contra 64,50% de quatro semanas antes. Em relação ao déficit primário esperado para 2024, a estimativa continuou em 0,80% do PIB, distante da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB). Da mesma forma, o déficit nominal projetado na Focus permaneceu em 7% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,80% e 7,10% do PIB, nessa ordem.

Déficit em c/c

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023 no Boletim Focus desta semana. A projeção deficitária passou de US$ 48,00 bilhões para US$ 47,70 bilhões, ante US$ 50,84 bilhões de um mês atrás. Para o próximo ano, a estimativa de déficit passou de US$ 52,75 bilhões para US$ 52,25 bilhões, de US$ 52,50 bilhões há quatro semanas.

Balança comercial

Para o superávit da balança comercial em 2023, a projeção continuou em US$ 60, bilhões, contra US$ 55 bilhões há um mês. Para 2024, a mediana avançou de US$ 54,60 bilhões para US$ 55 bilhões, de US$ 52,44 bilhões há quatro semanas.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes neste e no próximo ano. A mediana das previsões para o IDP em 2023 permaneceu em US$ 80 bilhões, mesmo valor esperado há quatro semanas. Para 2024, a estimativa também foi mantida em US$ 80 bilhões, repetindo a mediana de um mês antes.

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