A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) divulgou comunicado no qual informa que recebeu com perplexidade e preocupação as novas medidas da Comissão Europeia de vigilância retroativa sobre as importações de etanol.
“Aplicada de forma unilateral, a tentativa de colocar entraves à importação do biocombustível brasileiro para o bloco europeu é uma decisão exclusivamente protecionista de mercado, que desconsidera os atributos do etanol, podendo impactar diretamente na tarifa do sistema integrado da União Europeia”, disse a Unica na nota.
A S&P Global Commodity Insights, citando um documento legislativo publicado em 15 de setembro, disse que a Comissão Europeia vai analisar dados de importação de etanol combustível referentes aos últimos três anos, para proteger produtores da União Europeia.
A decisão foi tomada após uma disparada de 45% nas importações de etanol pela UE entre 2021 e 2022, disse a comissão.
Estados Unidos, Brasil e Peru foram os principais exportadores de etanol combustível para o bloco em 2022.
A Unica, por meio de sua representação na União Europeia, informou que “está em contato com as autoridades da Comissão Europeia para entender os contornos dessa medida e garantir que etanol não tenha sua competitividade comprometida por uma política econômica contra a eficiência, a sustentabilidade e excelência de um produto do setor sucroenergético brasileiro”.
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