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CAFÉ CERTIFICADO

Aumento do consumo de café abre novas perspectivas para produção e certificação

Em 2024, o consumo da bebida aumentou 1,11% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC)

Uma xícara de café com grãos espalhados por um mesa
Foto: Divulgação | Pixabay

O café faz parte da rotina de muitos brasileiro, mas nos últimos anos, a busca por grãos de qualidade superior e certificação de origem tem ganhado força.

O Brasil, líder mundial na produção e exportação da bebida, acompanha essa tendência. Em 2024, o consumo interno cresceu 1,11%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), confirmando o interesse por produtos diferenciados.

Além disso, no ano passado, a produção brasileira atingiu 54,21 milhões de sacas, com 40,4% destinadas ao mercado interno, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).  

O faturamento da indústria de café torrado alcançou R$ 36,82 bilhões. A alteração ocorre devido ao aumento do preço do café na gôndola.

Apesar dos bons números, o setor enfrenta desafios como a volatilidade dos preços. Para os produtores de café certificado, a diferenciação se tornou um trunfo para garantir melhor remuneração.

Com a valorização do mercado de cafés especiais, produtores de diversas regiões com Indicação Geográfica (IG) enxergam novas oportunidades de crescimento e maior retorno financeiro.

“O mercado está enfrentando uma alta nos preços do café, e as regiões que contam com o registro de Indicação Geográfica podem se beneficiar dessa situação. Este é um momento oportuno para os consumidores experimentarem cafés de diferentes regiões produtoras”, comenta Carmen Sousa, analista do Núcleo de Agronegócios da Unidade de Competitividade do Sebrae.

A certificação de IG, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), assegura a procedência dos grãos e suas características únicas, tornando-os mais atrativos no mercado global.

Fernando Barbosa, presidente da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas Gerais, destaca a importância da IG para o setor.

“Por meio de programas via Sebraetec, o chamado Origina Cafés Especiais, que está fazendo muitos produtores da região participarem de concursos de qualidade, em vários concursos em Minas Gerais e no país, tem ajudado produtores a conquistarem reconhecimento”, afirma Barbosa.

Além da valorização do café, a certificação impulsiona o turismo rural e fomenta a economia local. O Brasil possui 16 regiões de origem de café com IG. Esse reconhecimento atesta a qualidade do produto cultivado nessas áreas. 

Diante do cenário positivo para os cafés certificados, a tendência é que mais produtores invistam na diferenciação como estratégia de mercado.

Com a alta na procura por grãos especiais, a certificação se consolida como um caminho sólido para fortalecer a cafeicultura brasileira e garantir sua competitividade global.

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Para entender melhor como realizar um pedido de Indicação Geográfica, acesse aqui e confira com o Sebrae o passo a passo.

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