MULHER DO AGRO

Da sala de aula para o campo: professora se reinventa no agronegócio

Graci Faita buscou qualificação para transformar os negócios da família e fortalecer a presença feminina no agro

Mulher segurando um tubérculo
Graci Faita se formou em letras aos 20 anos mas encontrou no agro uma forma de evoluir profissionalmente | Foto: reprodução Agência Sebrae de Notícias

Formada em letras desde os 20 anos, Graci Faita sempre valorizou o aprendizado. Após se casar com o produtor rural, Romeu Faita, a vida no campo a conquistou. Surgiu então um novo desafio: contribuir mais com a gestão da propriedade agrícola da família. 

Para isso, investiu em conhecimento e encontrou no Sebrae Goiás (GO) o apoio necessário para se capacitar e crescer no agronegócio. E o incentivo de outras mulheres foi essencial nessa trajetória. 

“Tudo começou como ajuda. E aí eu fui tomando gosto, ele [marido] foi me ensinando e eu fui aprendendo com outras pessoas também. Eu tive ajuda de muitas outras mulheres muito fortes, que cuidavam dos negócios das famílias. Foi aí que eu fiz contabilidade, quando meu filho estava com cinco meses”, diz Graci Faita, contadora.

Mulher fazendo bolinhos
A empreendedora conta com o auxílio de outras mulheres e buscou no Sebrae/GO mais conhecimento | Foto: reprodução Agência Sebrae de Notícias

Atualmente, ela se dedica integralmente à empresa da família e segue ampliando seus conhecimentos. 

Participa de grupos de mentoria e masterclasses sobre agro e empreendedorismo feminino, além de realizar cursos do Sebrae. 

“Eu faço parte de um grupo de mulheres do agronegócio. Nós temos mentoria e nós fazemos sempre um grupo de masterclass, no qual a gente sempre discute assuntos semanalmente, relacionados ao feminino e ao agro. Fora os cursos do Sebrae: fiz um curso sobre Holding e Sucessão Familiar que me ajudou muito”, comenta a contadora.

Para Faita, o setor do empreendedorismo rural ainda é um pouco machista. Mas com o fortalecimento que encontrou com outras mulheres tem auxiliado a ganhar espaço e cada vez mais conquistar novas áreas. 

“Nosso grupo conta com empregadas diretamente do agro ou que trabalham com a família, esposas, filhas e todas sentem a mesma dificuldade, mas quando nós decidimos nos unir, nós ganhamos mais força” finaliza Graci Faita.

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