– O processo começa com a identificação das necessidades dos consumidores e dos produtores. O que eles precisam melhorar? Com que doenças eles têm problemas? Com base nessas informações, os melhoristas avaliam o banco genético que eles dispõem e começam a fazer cruzamentos buscando chegar nesta variedade que atende as necessidades – explica Tullio.
Segundo ele, as condições de cultivo são levadas em conta durante a pesquisa, entre elas o clima, terreno e as principais pragas da região. Assim, determinados cultivares são destinados a regiões especificas.
Após isso, as sementes vão para uma bateria longa de testes onde são testadas as vantagens resultadas da combinação. Depois, ensaios aprovados na fase anterior são enviados a diversos locais para serem apresentados aos agricultores. É nessa fase que as empresas optam ou não pela comercialização da variedade. Atualmente, a Horticeres conta com 100 cultivares disponíveis e mais 40 em fase final de desenvolvimento.