O número de pessoas ocupadas no agronegócio brasileiro somou 18,37 milhões no segundo trimestre de 2019 – 1,64% a mais que no trimestre anterior –, sendo o agronegócio responsável por quase 20% dos empregados no país, de acordo com pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq). Um dos maiores responsáveis pelas contratações no agronegócio no período foi a demanda na produção primária do café, afirma a pesquisadora Nicole Rennó, do Cepea.
Estudos da entidade ainda observam movimentos de aumento no nível de informalidade dos empregos, de melhora no nível médio de qualificação da população ocupada e também de elevação na participação feminina no setor.
Para Nicole Rennó, o movimento de trabalho informal não é específico do agronegócio, mas algo que se intensifica de maneira geral em momentos de fragilidade econômica, como atualmente ocorre no Brasil. Em relação ao aumento da qualificação, ela afirma que esta é uma tendência justificada pela crescente necessidade de tecnologia no campo.