Milho

‘Apesar do impasse com Irã, mercado de milho não será afetado’, diz analista

Desde junho, dois navios estão parados no Porto de Paranaguá. A Petrobras se recusa a fornecer combustível alegando que poderá sofrer retaliações dos EUA

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, determinou que a Petrobras forneça combustível para os dois navios iranianos que estão parados no Porto de Paranaguá desde o início de junho. Diante disso, diversos produtores estão apreensivos se o impasse envolvendo o maior comprador de milho do Brasil pode afetar o bom momento que vive as exportações do grão.

Para Enio Fernandes, analista de mercado da consultoria Terra Agronegócio, quem produz, vende e compra, não precisar preocupar, porque o bom ritmo dos negócios tende a continuar. “Estamos em um momento de esperança, caminhando para um recorde de exportação em julho. Exemplo disso é que estamos vendo consultoria afirmar que vamos atingir mais de 40 milhões de toneladas do grão, e até mesmo as mais pessimistas sugerem algo em torno de 35, 37 milhões de toneladas, que é um volume muito forte”, afirma ele.

Além disso, segundo o analista, o milho está sendo mais usado no etanol, o que também favorece o mercado. “ Tudo está encaminhando para um cenário positivo. Tanto no mercado externo quanto no mercado interno, nós vamos ter um ano muito positivo. O dólar tem colaborado a criar um cenário ainda melhor para o setor”, finaliza ele.

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