Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta segunda-feira, 14, com preços em alta. Os contratos foram negociados acima de US$ 10 por bushel, nos patamares mais elevados desde 4 de junho de 2018 no gráfico contínuo.
Sinais renovados de aquecimento da demanda pela soja americana, principalmente por parte da China, e a preocupação com o clima nos Estados Unidos sustentaram as cotações.
- Recorde na soja: mais de 46% da safra 2020/21 foi vendida
- Tendência para soja e milho é de preços em alta, afirma analista
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.283.936 toneladas na semana encerrada no dia 10 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,05 milhão de toneladas.
O USDA anunciou ainda novas vendas por parte dos exportadores privados. Desta vez foram 129 mil toneladas para a China e 318 mil toneladas para destinos não revelados, ambas com entrega programada para 2020/21.
O mercado aguarda agora o relatório de condições das lavouras norte-americanas, que será divulgado às 17hs. A expectativa é que seja mantida a taxa de lavouras em boas a excelentes condições, em 65%.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 3,50 centavos ou 0,35% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,99 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,03 por bushel, com ganho de 4,00 centavo ou 0,4%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,60 ou 0,8% a US$ 322,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 34,29 centavos de dólar, alta de 0,58 centavo ou 1,72%.