O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto em agosto e atingiu 80,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Essa alta, que foi a quarta consecutiva, levou o indicador de volta ao patamar pré-pandemia de Covid-19.
O pesquisador da FGV Agro Felippe Serigati afirma que o principal fator a contribuir para aumento no ICC foram os programas de transferência de renda, com destaque para o auxílio emergencial. “Ao injetar um volume de recurso adicional nos domicílios, [o auxílio] acabou aquecendo a demanda por alguns produtos não duráveis”, afirma.
O pesquisador lembra que, no início da pandemia, a procura era por alimentos estocáveis, mas já a partir de junho e julho, com essa renda extra, produtos como bebidas voltaram a ser demandados.