O governo planeja taxar saques e depósitos em dinheiro com uma alíquota de 0,4%. A cobrança faz parte do imposto sobre pagamentos, que vem sendo comparado à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A medida pode ser incluída na proposta da reforma tributária, que ainda será apresentada ao Congresso. A iniciativa foi anunciada em Brasília pelo secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva.
A carga tributária no Brasil é uma das mais onerosas do mundo, e dois projetos – um no Senado e outro na Câmara –, propõem mudanças. Uma delas seria unificar a cobrança para facilitar processos e diminuir custos.
“O Brasil não aguenta aumento da carga tributária, devido à fragilidade da economia”, afirma o comentarista Miguel Daoud. Para ele, o produtor tem duas opções: deixar de produzir por quebra, ou deixar de pagar impostos para continuar produzindo, o que torna essa estratégia do governo ruim para a atividade econômica, segundo Daoud.