Diferente de outros países europeus como França e Itália, a Holanda não adotou medidas extremas para conter o avanço do coronavírus. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, não acredita no fechamento total de fronteiras e rejeita o confinamento.
Na série especial do Rural Notícias sobre brasileiros que vivem o confinamento no exterior, conversamos com a publicitária Haifa Madigman, que tem 26 anos e mora na cidade de Leiden. Ela explica que, mesmo com a quarentena não obrigatória, existem multas para as pessoas que saiam de casa em grupos e que não respeitam o limite de distância.
A jovem, que pensava em passar apenas alguns dias na Holanda, teve que mudar seus planos por conta do vírus. “Estou aqui há 23 dias. Meu plano era estudar em outro país, em Malta, e minha estadia na Holanda seria de apenas três dias. Porém, assim que eu cheguei, o governo reconheceu a pandemia e ficou mais complicado viajar pelo mundo”, explica.
A jovem comenta que mesmo sendo uma cidade universitária, Leiden está com escolas, restaurantes e universidades fechadas. “Mercados estão abertos, existem comidas, não tem ninguém estocando nada. Todos os mercados que eu fui estão com movimento normal, apenas respeitando o limite e distância de um metro e meio de uma pessoa para outra”, completa.