Caso Brasil ou Vietnã, maiores produtores de café do mundo, enfrentem problemas climáticos no segundo semestre, os preços da commodity podem subir. O analista de mercado do Rabobank Guilherme Morya diz que o banco já acompanha a previsão de menos chuva no país asiático nas próximas semanas. “Precisamos esperar para saber se será algo pontual ou se vai se estender”, diz.
No caso do Brasil, segundo Morya, é cedo para prever problemas na florada. “Só dá para começar a estimar isso em agosto/setembro, quando conseguiremos visualizar melhor”, explica.
No curto prazo, o analista diz que os preços do grão devem andar de lado, já que não existe nada de novo. “Mesmo as chances de geadas se afastam. E as geadas causam volatilidade, mas não reações ou depreciações agudas”, diz.