O preço do suíno vivo teve valorização, em média, de 30% no acumulado do ano até julho. A demanda externa ficou mais aquecida diante da epidemia de peste suína africana na China e outros países da Ásia.
A pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP) Maristela Martins afirma que a expectativa é de que demore algum tempo para que os produtores chineses se recomponham do problema. Segundo ela, os frigoríficos brasileiros estão comprando mais, visando atender à demanda externa, e os suinocultores têm obtido melhor remuneração por conta disso.
No entanto, a pesquisadora lembra que, por mais que o produtor esteja recebendo adicionalmente pelo suíno, ele também está pagando o que já tinha gasto no ano anterior.