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Daoud: China teme agravamento na crise financeira mundial

Comentarista avalia que asiáticos podem tentar baixar preços de produtos que importam para uma eventual piora no quadro da pandemia

As medidas da china para evitar que produtos contaminados entrem no país estão enfrentando resistência de agências governamentais e de grandes exportadores de alimentos. O Departamento de Alfândegas do país asiático pediu que as empresas que exportam carne, lácteos e outros alimentos assinem documentos declarando que os produtos não foram contaminados e estão em conformidade com as diretrizes internacionais de segurança alimentar.

O secretário de agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, e o comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos do país, Stephen Hahn, disseram ontem, em comunicado conjunto, que não há evidência de que o novo coronavírus possa ser transmitido por alimentos ou pela embalagem dos produtos. De acordo com o comunicado, os esforços de alguns países para restringir exportações globais não são consistentes com o que se sabe cientificamente sobre a transmissão.

A china resolveu enviar as solicitações depois que um surto de Covid-19 em Pequim neste mês foi associado a um mercado atacadista de carnes e vegetais. Autoridades de saúde da cidade disseram ter encontrado o novo coronavírus em uma tábua de corte pertencente a um vendedor de salmão importado e isso levou a inspeções de segurança em armazéns, supermercados e outras instalações de manipulação de alimentos.

Para o comentarista Miguel Daoud, é possível que os asiáticos estejam aproveitando o momento para especular sobre os produtos que necessitam importar. “Essa solicitação tem dois aspectos que devem ser levados em consideração. Segundo o órgão na china que está pedindo esses laudos, ele alega que a Covid-19 sofreu um processo de mutação na europa, dizendo que não está apenas no hospedeiro e que a transmissão seria possível por outro vetor, o que teria provocado novo foco na China. Outro aspecto seria que a China está prevendo uma segunda onda do vírus, e isso vai levar a uma forte crise no sistema financeiro.  Essa solicitação, poderia ter como pano de fundo um problema econômico, da China querendo baixar os preços”, disse.

Mas, para o comentarista, não existe motivo de preocupação para o mercado brasileiro, que é uma referência na questão sanitária.

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