O dólar comercial fechou em forte queda de 2,17% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3180 para venda, no primeiro pregão do segundo semestre do ano, influenciado pelo exterior mais positivo para as moedas de países emergentes após notícias de que os testes de uma vacina contra o novo coronavírus foram positivos, além de números de atividade mais favoráveis nos Estados Unidos.
Para o economista-chefe da Necton, André Perfeito, a moeda norte americana deve ter novas altas até o fim do ano. “O nível de atividade no Brasil está muito fraco e os juros tendem a continuar caindo. Com isso, a moeda brasileira se torna menos atrativa, com um fluxo menor de dólares e o real mais fragilizado. Sem contar os problemas políticos que sempre podem aparecer. Ao meu ver, o dólar deve ficar nesse patamar e até subir um pouco mais até o fim do ano, chegando ao R$ 5,90”, disse.