O dólar caiu quase 10% desde o início do mês, com a flexibilização da quarentena não só no Brasil, mas em diversos países. O economista do banco BV, Roberto Padovani, afirma que o otimismo do mercado se justifica pela liquidez internacional muito grande, a redução no risco de uma crise de governabilidade no Brasil e também que a leitura dos níveis a R$ 5,90 eram exageradas.
Para os próximos meses, segundo Padovani, é difícil fazer uma projeção porque mercado ainda estará muito instável, mas o economista afirma “devemos passar por quatro meses de turbulência gerada por tensões políticas entre EUA e China e momento de risco político aqui no Brasil”.
Em um prazo maior, de 6 à 12 meses, o cenário é mais otimista, com tendência do dólar voltar ao patamar de R$ 4,50.