O dólar fechou o pregão de quarta-feira, 15, em R$ 4,03, maior patamar para a moeda norte-americana desde maio. Os investidores avaliam um risco de recessão global, principalmente depois dos dados negativos da economia da China e de alguns países da Europa. Além disso, o cenário econômico na Argentina também deixa os investidores preocupados
Para conter a alta do dólar, o Banco Central brasileiro vai realizar leilões de venda de dólares à vista diretamente ao mercado, o que não ocorria há dez anos, esses leilões devem ser feitos do dia 21 a 29 de agosto. Ao mesmo tempo, o banco vai promover um leilão de swap cambial reverso com o mesmo valor, que só deve ser divulgado em comunicado no dia 21.
O pesquisador da GV Agro Felippe Serigati comenta que a economia mundial não está encolhendo, mas sim perdendo o fôlego neste ano. “A economia está perdendo o fôlego, não é que ela vai encolher em 2019, mas ela está emitindo sinais que ela vai crescer menos do que planejado no início do ano”, diz.
Já o comentarista Miguel Daoud analisa que neste cenário de menor atividade econômica, o produtor deve. “O cenário deve ser de tiro curto, planejamento é essencial na situação que estamos”, aconselha.