As chuvas colaboraram e a produção de cana-de-açúcar pode bater recorde, mas isso não significa redução nos preços, já que há uma demanda forte e a substituição de gasolina por etanol está sendo mais intensa do que o esperado.
Júlio Maria Borges, sócio-diretor da Job Economia e Planejamento, afirma que o etanol de milho no Centro-Oeste e Norte é muito competitivo e vai tirar espaço do etanol de cana. “Sob a ótica de abastecimento, isso é bem vindo, porque, a rigor, somos importadores de etanol, então deve beneficiar o consumidor, barateando os combustíveis”, diz.