A situação dos agricultores familiares no RIo Grande do Sul está cada vez mais preocupante. A estiagem e agora, o Covid-19 colocam em xeque-mate a sustentabilidade financeira das famílias. Para os produtores de fumo a situação não é diferente.
De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), essa é uma época crucial para a cadeia produtiva, com a entrega da safra, e os fumicultores estão encontrando diversas dificuldades.
Informado pelas empresas fumageiras o fechamento temporário de suas matrizes produtivas, o agricultor fica neste momento sem saber como agir, pois grande parte ainda tem sua safra no galpão ou já entregou, mas ainda não recebeu.
Para buscar amenizar o problema, entidade solicitou às empresas fumageiras a antecipação ou o adiantamento de parte do valor a ser comercializado pelo produtor na safra. “Precisamos olhar o lado mais fraco desta cadeia, o produtor. Sabemos que as empresas buscam estreitar a parceria, agora é a hora, auxiliando quem mantêm a indústria, o agricultor”, disse o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva.