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Rural Notícias

‘Governo brasileiro precisa ter posição firme sobre embargo de produtos’

Para o comentarista Miguel Daoud, alegações sobre transmissão da Covid-19 via alimentos devem ser contestadas com firmeza e evitar que especulações dominem as relações comerciais do Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta quarta-feira, 19, que foi comunicado oficialmente por Hong Kong sobre a suspensão temporária da importação de carne de frango de uma unidade do frigorífico Aurora, em Santa Catarina. O ministério informou que irá responder aos questionamentos das autoridades de Hong Kong.

Na semana passada, autoridades da cidade chinesa de Shenzhen anunciaram que supostamente haviam detectado o coronavírus responsável pela Covid-19 em um controle de rotina de frango importado do Brasil. Até o momento, o governo brasileiro afirma não ter sido comunicado oficialmente sobre o ocorrido. No entanto, o Ministério da Agricultura Mapa informou que adidos brasileiros estão a caminho da China para verificar a situação.

Para o comentarista Miguel Daoud, o Brasil precisa ser firme neste episódio. “O governo brasileiro tem questionado, pois é uma situação muito importante para as nossas exportações. Volto a insistir que esses boicotes passam por uma decisão mais comercial do que sanitária, pois está comprovado que esse vírus não se transmite pela carne ou pela embalagem, como alegam”, disse.

Segundo ele, por esses motivos, o Brasil precisa ser mais enérgico no questionamento aos embargos propostos por esses países compradores. “O Brasil está pagando por algo que não pode acontecer, pois quem conhece os critérios que o Brasil adota em seus frigoríficos, sabe como trabalhamos de maneira correta, com o rigor do Ministério da Agricultura”.

Para Daoud, o controle de sanidade no Brasil é de excelência e amplamente conhecido pelos países compradores, o que seria o suficiente para não haver esse tipo de questionamento. “O Brasil precisa respeitar os parceiros, mas eles também precisam nos respeitar.  Nossas empresas são as maiores do mundo na produção de proteína, com uma produção largamente eficiente e reconhecida”, concluiu.

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