O segmento de papel e celulose tem se reinventado no período de pandemia. Com o aumento do trabalho remoto, o home office, as impressões e uso de papel diminuíram, fazendo com que o setor produtivo sentisse a queda na demanda.
No primeiro semestre deste ano, as exportações de folha sulfite e de papel de imprensa, utilizado na produção de jornais, caíram 12%.
Se de um lado os resultados não são favoráveis, existem outros segmentos da indústria que mantiveram o bom desempenho durante a crise. Aqueles que atuam com papel para embalagem e para uso sanitário estão com preços em alta e forte demanda, segundo o especialista em papel e celulose, Felipe Souza.
“As exportações neste segmento estão elevadas. Mesmo com a retração da demanda agregada no geral, temos boas oportunidades. As empresas que conseguirem fazer essa transição com foco em embalagens e itens de uso sanitário farão bons negócios, mesmo na crise”, destaca.
Ainda de acordo com especialista as indústrias de papel que oferecem esse tipo de produto ao mercado vão se destacar dentro do segmento até o começo do próximo ano.