A China habilitou 13 frigoríficos do Brasil para exportar carnes bovina, suína e de aves ao país asiático. A Arábia Saudita também ampliou abertura para o mercado brasileiro. As informações foram divulgadas pela ministra da agricultura, Tereza Cristina.
De acordo o analista de mercado da Radar Investimentos, Leandro Bovo, o setor já está passando por um movimento autista, e agora, com as novas habilitações, a tendência é ainda mais positiva.
‘O mercado de proteína está há pelo menos 15 dias registrando altas diárias, e diversos fatores contribuem para isso, como diminuição de oferta de gado confinado, sem gado nos pastos por conta da falta de chuvas, fim do ano, que é considerado o melhor período, e é claro, a exportações aquecidas puxada pela demanda chinesa. Ou seja, diante disso, estamos passando por uma tempestade perfeita para o setor’, explica Bovo.
Indústria
O analista explica ainda que o cenário positivo também se estende até as indústrias. Isso porque, com o crescimento da demanda chinesa, causada principalmente pela peste suína, o faturamento e receita estão apresentando resultados maiores.
‘As indústrias que estão lidando com a demanda chinesa apresenta um faturamento gigantesco, já que o país asiático consegue pagar muito mais, o que causa uma diferença enorme quando comparado ao lucro de quem trabalha apenas com o mercado interno. O ponto positivo da China, é que eles não ligam tanto para preço, mas sim qualidade do produto que eles desejam’, afirma o analista.