A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê quebra de 2 milhões de toneladas na produção de milho segunda safra. Mesmo assim, a safrinha ainda deve ser recorde, com 74,2 milhões de toneladas.
De acordo com o analista de mercado Vlamir Brandalizze, a projeção da companhia representa bem a situação do país, já que alguns estados, como o Paraná, foram afetados pela forte estiagem, causando uma queda de produtividade.
Em relação aos preços, o especialista afirma que o cereal está bastante pressionado em função da colheita. Além disso, segundo ele, o produtor precisa ficar de olho no escoamento da produção e o dólar. “Temos que exportar mais de 30 milhões de toneladas e temos, no momento, 22 milhões negociadas”, diz.
Para as próximas semanas, com o dólar mais frágil e com a entrada da produção, ele não recomenda aos agricultores entrarem vendendo com força.