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Mercado e Cia

Milho: clima desfavorável e demanda aquecida afetam preço nos portos

As cotações subiram e no porto de Paranaguá, os índices avançaram 4,4%, em sete dias

Com tempo seco no campo e o ritmo intenso de exportações, o preço do milho está registrando alta no Brasil nos últimos dias, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo o instituto,  produtores estão afastados do mercado e cooperativas e cerealistas relatam dificuldades para a compra do cereal.

Entre 12 e 19 de setembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, Campinas – SP, subiu 1,2%, fechando a R$ 37,89/saca de 60 quilos. Nas regiões paulistas de Itapeva e de Sorocabana, as altas nos valores foram de 0,8% e 1,2%, respectivamente.

Nos portos, as cotações subiram nesta semana, devido à demanda mais aquecida. Em Santos (SP) e em Paranaguá (PR), as cotações avançaram 2,6% e 4,4%, respectivamente, em sete dias.

 Apesar da alta, colaboradores relatam que os negócios ainda são pontuais, tendo em vista a disparidade entre os preços de compradores e vendedores – para embarque em setembro e outubro, demandantes ofertam R$ 36/saca e vendedores pedem R$ 40/saca.

As exportações, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), registram média diária de 3,32 mil toneladas nos primeiros 10 dias úteis de setembro, o que, caso se mantenha até o final do mês, pode resultar em vendas externas de quase 7 milhões de toneladas, o que seria um recorde para o período.

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