Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Rural Notícias

Preço do milho nos portos deve continuar no patamar de R$ 50 por saca

De acordo com analista da consultoria Safras, o dólar é fundamental para a sustentação das cotações domésticas e avanço das exportações

O mercado brasileiro de milho registrou nesta quarta-feira, 19, negócios a R$ 51 por saca no Porto de Santos para embarque em julho, afirma o analista da consultoria Safras Paulo Molinari. Segundo a empresa, a tendência é que as cotações do cereal continuem neste patamar diante do dólar a R$ 5,30.

Molinari conta que há certo “estresse de embarques”, pois tradings esperavam uma colheita forte já em junho. “Mas como o plantio atrasou, só virá mais forte em julho, o que dá sustentação aos preços, que estão bastante firmes”, diz.

A moeda norte-americana, no entanto, segue como principal fator de sustentação no momento. “O câmbio realmente é uma variável fundamental neste ano em que os preços internacionais não conseguem sair do lugar”, afirma o analista.

Quando o assunto é o mercado externo, a competitividade dada pelo câmbio é um apoio para o produto brasileiro, principalmente da possibilidade de safra recorde nos Estados Unidos. “Nós precisamos daqui até janeiro um embarque mensal de pelo menos quatro milhões de toneladas, e esse é um desafio importante”, comenta.

Nos EUA, segundo Molinari, o efeito da queda de demanda por etanol para o preço do milho já foi imposto. “O preço na Bolsa de Chicago já cedeu a US$ 3,10 por bushel, dos mais baixos dos últimos 20 anos. Petróleo chegou a menos de US$ 10 por barril, agora está próximo US$ 40 por barril, portanto a demanda de etanol americano já está equilibrando a questão para o milho. A produção está crescendo toda semana, mas ainda está abaixo do normal. É preciso a reativação econômica para aumentar a demanda”, pontua.

Sair da versão mobile