O Brasil vive dois climas bem distintos no momento, de acordo com a Somar Meteorologia. Enquanto que o Rio Grande do Sul sofre com a seca, produtores de Mato Grosso esperam que as chuvas deem trégua para que possam seguir com a colheita nas lavouras de grãos.
Passo Fundo (RS) até registrou precipitações de cerca de 80 milímetros nesta quinta-feira, 9, mas a frente fria já foi embora. “A tendência, agora, é de tempo mais firme, chuvas indo embora e com altas temperaturas”, afirma a meteorologista Desirée Brandt.
De 11 a 15 de janeiro, os maiores acumulados de chuva devem ser registrados em São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de janeiro, com acumulados de até 100 milimetres. Tudo isso por conta de uma nuvem de baixa pressão na costa de São Paulo.
O Centro-Oeste deve registrar calor forte e pancadas de chuvas. No Nordeste, chuvas podem acumular mais de 50 milímetros da região do Maranhão. A região Norte também deve receber acumulados de até 30 milímetros, exceto Roraima.
Já no Sul, as chuvas se concentram na maior parte nas regiões produtoras do Paraná. No Rio Grande Sul, a chuva deve aparecer, mas isolada e com previsão de acumulados de até 15 milímetros, indica a Somar.
Chuvas de 16 a 20 de janeiro
Mantendo o cenário da última semana, o sul de Minas Gerais deve receber até 100 milímetros acumulados, o que pode provocar o excesso de umidade no solo e prejudicar as lavouras de café da região. No fim da semana, deve voltar a chover com mais abundância no Rio grande do Sul, com previsão de até 30 milímetros de acumulados.
“Mas é bom lembrar que novamente será uma chuva pontual e passageira no Rio Grande do Sul, já que na penúltima semana de janeiro, entre os dias 21 e 25 de janeiro, as chuvas diminuem, com acúmulos de menos de 5 milímetros”, explica Desirée Brandt.
Contudo, ainda de acordo com a Somar Meteorologia, no Centro-Oeste as chuvas ganham ainda mais força, com acumulados de até 70 milímetros, o que pode paralisar momentaneamente os trabalhos de colheita em Mato Grosso.