A oferta e o consumo de proteína animal deram uma reviravolta em 2019. Com a peste suína africana, pela primeira vez, a carne de frango passou a ser a proteína mais consumida do mundo. O ano de 2020 deve chegar com mais espaço para quem decidir apostar na produção de carnes e também de milho.
A atenção do mercado precisa ser voltada para o mercado interno onde a demanda é maior, afirma comentarista Miguel Daoud. Ele explica que a necessidade da China é aproximadamente seis vezes maior do que o Brasil tem para oferecer, exigindo dos brasileiros grande parte da produção nacional. O resultado disso seria a alta nas cotações que poderiam diminuir a compra interna. “Caso as cotações subam ainda mais, o consumo interno cai, o que não é bom, já que esse cenário asiático não é duradouro”.