O novo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), admitiu que após a conclusão da reforma da Previdência, a agenda de projetos do governo, inclusive a reforma tributária, deve ficar para 2020. O diretor-executivo da UGP Brasil, Alfredo Dezolt, afirmou que o atraso deve impactar no PIB do ano que vem.
O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) afirmou que parlamentares pretendem criar uma comissão mista para construir um texto ainda este ano. Caso se concretize, a reforma tributária ficaria pronta para ser votada já no início de 2020.
O adiamento da tramitação tem relação com a crise que se instalou no Partido Social Liberal (PSL). O comentarista Miguel Daoud avalia se o governo pode sofrer mais derrotas por causa desta situação.
De olho em 2020
Ainda este ano, os parlamentares devem se debruçar na avaliação do Orçamento para o ano que vem, previsto para ser entregue ao Congresso na próxima terça-feira, 22. O pacote de redução de gastos que precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado pretende reduzir as despesas em R$ 30 bilhões.