O texto da reforma tributária, de autoria do deputado Baleia Rossi, recebeu 114 emendas. Três foram apresentadas pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que quer garantir que a carga de impostos para o setor produtivo não irá aumentar.
“Na essência, a reforma tenta reorganizar os tributos para diminuir a burocracia, o que reduz o custo de produção ao desonerar o empresário do agronegócio, indústria etc. A nossa lógica é: se não vamos reduzir os tributos, porque o Estado não suportaria, não podemos permitir que aumente”, defende o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), vice-presidente da bancada na Câmara.
Outro ponto defendido pela frente é a manutenção das isenções para as exportações. “Não se exporta impostos, porque aumenta o custo de produção e prejudica a competitividade. Estamos deixando isso claro na proposta”, diz.
Notícias Relacionadas
- Bolsonaro descarta recriação da CPMF e aumento de tributos
- Secretários de Fazenda apresentam sugestões para reforma tributária
A FPA também destaca que neste cenário, em que o Brasil é vítima de críticas internacionais e a Amazônia está no foco das atenções, as cadeiras produtivas deveriam contar com benefícios governamentais para investir em agricultura e pecuária de baixo carbono.
