A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) não concorda com a limitação imposta na medida que possibilita a renegociação de dívidas para produtores atingidos pela estiagem. O trecho em questão determina que os agricultores devem pertencer a municípios que decretaram situação de emergência ou calamidade pública.
Segundo o presidente da entidade, Carlos Joel, os agricultores familiares não podem ser afetados pela morosidade do governo. Ele afirma que alguns municípios não decretaram estado de emergência porque tiveram estiagem pontual, mas há neles produtores atingidos.
“O que queremos como federação é que todos os agricultores que tiveram perdas sejam atendidos. Não vamos aceitar que municípios que não têm decretos de emergência e agricultores que tiveram perdas, não sejam contemplados dentro das medidas anunciadas”, diz.
Outro fator que discordam, é o fato do valor do juros do programa emergencial ser mais alto que a inflação.