A liberação de mais agroquímicos pelo Governo Federal gerou polêmica com a parcela urbana da sociedade. Após a autorização para 262 defensivos, o setor busca esclarecer à população que a ação tem como objetivo ajudar na produção de alimentos e gerar empregos no campo, já que esse é o efeito natural do fortalecimento do agronegócio.
Para reverter o quadro de desinformação, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse estar em empenhada em esclarecer todas as dúvidas. “O Brasil tem regras muito firmes, sendo inclusive o único país que tem uma lei que, para aprovar um novo pesticida, exige que ele seja menos tóxico do que os já estão em uso no mercado”, contou.
Até 2017, sempre que uma indústria pedia o registro junto ao Ministério da Agricultura, Ibama e Anvisa, a liberação demorava em média sete anos, com uma média de 100 avaliações por ano. Em 2019, esse número deve chegar a 400 justamente porque os órgãos reguladores mudaram a forma de avaliar, dando prioridade às necessidades do campo.
Com esse aumento no número de produtos avaliados, há um crescimento na indústria e formação de novos empregos. “Está aquecendo a economia, contratando pessoas. Cada produto lançado é uma fábrica que deve ser aberta”, comemorou Marcelo de Godoy Oliveira, presidente de uma indústria de defensivos.