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Setor de sementes aposta em tecnologia para aumentar produtividade

A equipe do Canal Rural visitou o  Centro de Inovação Global de Sementes da Syngenta, nos Estados Unidos, e conferiu de perto o que é feito por lá

Um centro de inovações agrícolas localizado na cidade de Durham, na Carolina do Norte (EUA), é um dos principais tesouros da multinacional Syngenta quando o assunto é desenvolvimento de sementes para as principais culturas, seja para o produtor norte-americano ou para agricultores de vários pontos do planeta, incluindo o Brasil. O Centro de Inovação Global de Sementes tem uma grande estrutura com estufas e simuladores capazes de produzir com perfeição climas tropicais.

A estrutura fica no Research Triangle Park (RTP), o maior polo de pesquisa do Estado, que conta com a presença de outras empresas e universidades. De acordo com o líder de desenvolvimento de sementes da Syngenta, Trevor Hohls, este é um momento interessante para a agricultura quando o assunto é desenvolvimento. “Nós estamos olhando para as oportunidades que tornem mais sólidos os negócios de sementes, combinando com o desenvolvimento tecnológico para o setor de defensivos. Há muita novidade no setor de edição de genes e o uso em conjunto com dados coletados, que geram informações cada vez mais precisas de como os produtos devem ser cultivados de acordo com cada ambiente”, falou.

Centro de Inovações da Syngenta em Durham (EUA)
Foto: Syngenta/Divulgação

Para chegar a resultados que atendam aos produtores de vários lugares no planeta, empresas deste porte apostam em centros de inovação de alcance global. No Brasil, por exemplo, o principal polo da Syngenta fica na cidade mineira de Uberlândia.

“Devido à variação climática e os desafios ambientais enfrentados com os produtos lançados no mercado, é preciso avaliar o desempenho deles em diferentes ambientes para, em seguida, conseguir entender como irão se comportar. Eu estou muito orgulhoso do programa de Uberlândia, que é um centro de inovação muito importante para a Syngenta, já que abriga um grande número de cientistas que trabalham de forma multifuncional para garantir que produtos desenvolvidos sejam relevantes para o mercado brasileiro”, disse Trevor.

Com todo esse investimento em biotecnologia, a expectativa é que que em duas décadas a produtividade e a qualidade dos grãos de soja e milho, por exemplo, sejam bem diferentes de hoje. “Quando eu imagino a agricultura em 2040, por exemplo, eu vejo que o céu é o limite para os avanços, levando em conta o que vivemos nos últimos 20 anos. Eu acredito que há um avanço muito grande para vir na ciência das plantas e um impacto significante de tecnologias no espaço digital. Acredito que haverá uma infinidade de oportunidade para entender as mudanças climáticas em um nível ainda mais preciso, o que resultará em produtos que se adaptam melhor a esse fator”, concluiu.

Foto: Syngenta/Divulgação

*A equipe do Canal Rural viajou a convite da Syngenta

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