Nesta semana, a Casa Branca retirou o Brasil, a Argentina e outros 19 países da lista de economias que têm privilégios pelo status de nação em desenvolvimento. O tema é polêmico entre diplomatas, já que, de acordo com os Estados Unidos, o Brasil é tratado com regras e taxas em acordos comerciais impostas para países desenvolvidos, como Alemanha e França.
O professor da Universidade de São Paulo (USP) Celso Grisi acredita que a real intenção de Donald Trump é retirar a China da lista. Mesmo com exuberante economia e grande capacidade de consumo, a China se autodeclara subdesenvolvida.
“Economicamente falando, países como Índia, Brasil e Argentina cresceram bastante, mas ainda são considerados países emergentes”, diz Grisi. Essa mudança proposta pelos EUA pode trazer grandes benefícios para o mercado de capitais, afirma o professor.